Mora e eu

Mora, como as melhores coisas na vida, aconteceu-me por acaso. Quis esse acaso que lá tivesse encontrado um terreno, onde fiz uma casa, um espaço, onde o meu filho aprendeu o que é a terra, e pessoas, onde fiz amigos.

Mora para mim é esse espaço, essa terra e esses amigos. Mas também é os sabores: o melhor pão, as melhores migas, os melhores caracóis. É andar de carro à noite à procura de coelhos, só para os ver a saltar e ver uma raposa, que andava à cata do mesmo.... Mora é onde vejo um concerto de Ana Moura ou Cristina Branco por 1 euro (!), à noite num anfiteatro a dar para um açude- querem melhor sala de espectáculos?

Aprendi e aprendo sempre que estou em Mora: ou são nomes de pássaros, ou são poemas de Alberto Caeiro, ou como se cultivam courgettes, ou como se fazem as contas do azeite. O azeite.....Mora, para mim, tem 4 riquezas, umas mais visíveis que outras: o azeite, o tomate, a cortiça e o turismo, que põe as outras 3 em destaque. Irei tentar, de quando em vez, falar destas quatro realidades.

Mora não será o mais belo sítio do mundo- apenas porque há tantos, mas tantos, locais cheios de beleza- mas tem uma beleza muito especial, que as fotos que já aqui estão, e muitas outras que hão-de vir, o provam.

Mora é, apenas, o meu sítio preferido no planeta.

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