Encontro de Escritores

O dom da escrita corre nas veias destas gentes de Mora. 
Falam desta nossa terra abençoada, das suas infâncias passadas no campo, dos afectos.

Desculpem a notícia vir tão em cima da hora, mas "mais vale tarde que nunca", como diz o velho ditado.

Venham até Pavia se quiserem ouvir as histórias de encantar que estes quatros autores têm para vos contar. 

"Carlos Canhoto escreve com a emoção que lhe vem à pele, sente-se a sua escrita, emergem afetos, ecoam vozes e memórias dentro de nós. Nasce mais um livro com sabor a doce.
Uma avó simples e pura sentida como rainha, com quem um ovo estrelado é saboreado como um banquete real. Avó terna, de sorriso fácil. Com ela a criatividade é vivida, a liberdade consentida, as bruxas dos momentos secos e crus da vida são colocadas na ordem, é contida a amargura e abraçam-se os afetos. A avó Felicidade faz com que os netos possam voar com a certeza de que as suas histórias e as suas memórias serão eternas." Ana Mourato

Custódia Casanova diz sobre o seu livro:  "Através deste livro, aprendi muita coisa que não sabia e que já deveria saber sobre esta aldeia onde, afinal de contas, vivo o melhor dos meus dias, vai já para quinze anos.(...)  A vila continua a ser uma rua, como escreveu Namora. Só que agora, essa rua, já não me parece tão grande como quando usava um bibe branco, com folhos no peitilho e barra bordada pela mão de minha mãe."

Sobre a poesia de José Salgueiro, diz António Carlos, "Foi com grande prazer que fui folheando, descobrindo, as muitas vidas desta Uma Vida, odisseia poética de um mestre das coisas da terra e dos homens, mas também da escrita com sentido, sentida, versada em jogos de palavras de narrativa luminosa."

Sobre a obra de Antónia Picão o prefácio reza assim - "Um hino de amor pelo seu Alentejo, pelas suas gentes e pelos tempos distantes. Lembra os bons tempos passados e até mesmo aqueles que os não foram e que, com o correr do tempo, passaram a fazer parte do seu imaginário."

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